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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Arrepende-te!

Já’ desde os últimos anos do século passado caminhamos por uma época chamada de “pós-moderna”, e a mais forte das características dessa época e’ a busca desenfreada por coisas novas, talvez pelo avanço da ciência que a cada dia traz dezenas de novidades em todos os campos de atuação. Traz também uma carga fortíssima de desconfiança da razão, muitas e novas “verdades”te aparecido todos os dias, o individualismo impera colocando os indivíduos de volta a um estilo de vida muito parecido com aquele do homem das cavernas, sem falar no consumismo desesperadamente destruidor, moldando crianças e jovens a um estilo de vida fútil e falso.

Quando Jesus chega ao nosso planeta trazendo a Boa Nova, tudo era mais ou menos parecido com isso, então o Cristianismo começava exatamente em uma situação muito semelhante ao que temos hoje; muitas religiões e cultos sendo
praticados.

Um paganismo fortíssimo, uma resistência feroz a tudo que se chama “compromisso com Deus”. Posso ter compromisso com time de futebol, com o clube do qual sou sócio, com o emprego, com alguém de quem gosto, mas com Deus... e’ muito difícil.

Alguém disse que a “igreja Cristã hoje é ignorada pelo mundo”, na verdade ela não e’ ignorada pelo mundo, o mundo sabe que ela esta ai, só não sabe para que ela existe e isso por conta do descaminho, podemos dizer assim, que o evangelho moderno tomou, se igualando a muitos outros movimentos religiosos
de origem pagã ou pseudo cristãs e que minaram as doutrinas decorrentes das reformas efetuadas a partir do desligamento de grupos daquela igreja oficial, existente na idade media e que tinha se enveredado por caminhos obscuros de política misturada a religião e de vendas de tudo o que pudesse ser negociado dentro das assembléias, buscando, esses grupos voltar ao caminho estreito de uma igreja pura, santa, imaculada, como a descrita na Bíblia.
Pois bem, a nossa forma de ser e pregar tem mudado, hoje há uma linguagem toda peculiar nos púlpitos, o vocabulário soa bastante empresarial e cada culto tem um tom bastante próximo a um seminário de auto-ajuda.
Os cultos se transformaram em programas praticamente televisivos que tem que seguir determinado padrão como se de outra forma não fossem aceitos por Deus.
A reverencia deixou de existir e em lugar disso entrou a descontração.
O bem estar do adorador se faz mais importante do que a necessidade de humilhação na presença de Deus. Templos suntuosos, ar condicionado perfeitamente computadorizado, musica e músicos perfeitamente ajustados ao assunto e ao gosto do “freguês”, prédios bem aparelhados e caríssimos que mais parecem “louvar”  os seus arquitetos, o louvor e adoração deixaram a liturgia para obedecer agora a um elevado clima emocional, dando lugar, muitas vezes a histeria coletiva ou a picos de emocialismo individual que se apaga tão logo o som do teclado ou da voz cessam.
Não temos mais um culto como pede a Escritura, racional, de corpos santificados, de Romanos 12 ou adoração verdadeiramente pura como requer Jesus, quando ensinava ‘a mulher samaritana, perto do poço, descrito em João 4.24 e é cada dia menor o numero dos que querem adorar em Espírito e em verdade.

Não há a menor dificuldade hoje em entender palavras
ou empecilhos em assumir conceitos que fazem parte de outros grupos religiosos contrários ao cristianismo.

 Isso se nota quando vemos cultos, principalmente neo-pentecostais onde a descaracterização do evangelho verdadeiro e’ gritante, onde aparecem as crendices em “simpatias”, copos d’água em cima do rádio (ou televisão), colocar a mão na tela da TV,  benzedeiras, ressuscitando, trazendo de volta todas as superstições populares da Idade Média, como vendas de “óleo consagrado”, “água do Rio Jordão”, incenso, sal grosso, vela, rosa ungida, lenço ungido, lasquinha de cruz, galhinho de arruda atrás da orelha, vassourada de arruda molhada em água benzida,etc.

O ensinamento de estar de bem com Deus na fartura ou na escassez de
(Fp 4.11; 1Tm 6.8; Hb 13.5)
foi substituído pela “diabólica” teologia da prosperidade com seu vocabulário sem significado, “eu repreendo”, “eu declaro”, “tá amarrado”, “eu determino”, um evangelho cheio de “sementes” e que não é  a semente do evangelho a única semente de que Jesus falou, cheio de promessas, que passam bem longe da promessa de vida eterna e que aprofunda raízes de cunho monetário nessa vida temporária.

Um Evangelho, onde não somos mais salvos pela Fe em Jesus, mas pela “obediência” em “plantar” ou pela quantidade de dinheiro que se “planta” ou por uma centena de diferentes itens exigidos por alguém, como condição para assegurar a salvação ou estar qualificado para ela... exatamente como era antes da reforma iniciada por Martinho Lutero.
E’ urgente que estejamos preparados porque, a descaracterização da igreja (instituição) e’ evidente, inexorável e perigosa e devemos estar atentos a isso para que a nossa fé não seja abalada e para não percamos o rumo nos afastando do verdadeiro caminho que conduz ao céu. 
 Se queremos continuar fazendo parte da igreja verdadeira, Então devemos relembrar, a necessidade de buscar entender as Escrituras, a doutrina da trindade, que nos ensina que Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o ofício e a obra de Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem, o pecado e a culpa, expiação, regeneração, a fé e o arrependimento, a justificação, a santificação como obra do Espírito, julgamento, céu e inferno, e, em tudo isto, denunciando a diferença que existe entre o cristianismo verdadeiro e bíblico e o cristianismo (evangélico) hipócrita e nominal.

Devem ser encorajados meios para incluir os vários dons espirituais dos cristãos no ministério de nossas igrejas, lembrando que cada crente é importante e tem um ministério necessário no Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1Co 12.8-11, 28-30; Ef 4.11-16; 1Pe 4.8-11). Ao mesmo tempo, todos os membros deveriam estar conscientes de suas responsabilidades de mútua submissão e auto-doação na comunidade em que participam (Ef 5.18-21), fazendo assim, que o mundo veja uma Igreja forte, sem nomes, sem placas, sem denominação, como era em Atos capitulo 2.

Assim, Deus deixara de ser essa força sempre disponível quando conveniente e só quando conveniente, para ser um organismo vivo, permanente e atuante dentro de cada um de nos através do Espírito Santo, na simplicidade da nossa medida.

Assim, o pecado vai incomodar e ao invés de buscar justificativas, vamos procurar nos afastar dele.

Assim sairemos da fase infantil para a maturidade e ai então poderemos entender as mudanças todas deste século e da igreja e teremos então capacidade de analisar tudo e reter o que seja bom pra nossa vida espiritual
podendo assim, cada um de nos, assumir a nossa posição dentro da verdadeira igreja de Cristo  (Ef 4.11-16).

E então, estaremos inseridos na classe daqueles que fazem parte do que esta escrito no livro de Colossences, capitulo 3, e que buscam ser a igreja verdadeira.
Estou nessa!

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